Olá! Seja
bem-vindo de novo!
Antes de
mais gostava mesmo muito de agradecer em meu nome e pelo João pelo apoio que
temos recebido e pelo feedback positivo sobre este blog. Não recebemos nada em
troca, mas são os gostos, partilhas e os comentários que recebemos que nos alimentam
a auto-estima e nos motivam a continuar a desenvolver este nosso pequeno-grande
projecto. Por isso e antes de mais, o nosso muito obrigado, fique connosco para
mais um tópico interessantíssimo na área da Psicologia!
Mas antes de
falarmos do trabalho do Psicólogo especificamente, acredito que primeiro temos que rebobinar um bocadinho a cassete e
tentar perceber o que é esta coisa da Psicologia. Toda a gente fala ou já ouviu
falar sobre ela de uma forma ou de outra, mas ainda existem muitas concepções
erradas e mitos que é sempre bom desvendar e clarificar.
Durante
séculos, a Psicologia debateu-se com dificuldades em afirmar-se enquanto uma
ciência, devido ao seu (complexo e difícil de compreender) alvo de estudo: a
Mente Humana. Pois bem, o que até fazia sentido... Se formos a ver, nas
ciências empíricas como a matemática, física, química, enfim, existe sempre a necessidade
de medir o que estamos a estudar, quantificar, analisar objectivamente… e ai se
coloca a questão que durante séculos torturou muitas cabecinhas: «Mas como é
possível “medir” a mente humana?»
Pois bem,
não sabemos o que o futuro e a evolução da tecnologia nos reservam, mas até ao
dia de hoje ainda não somos capazes de medir ou quantificar os nossos
pensamentos… de colocar uma ideia, emoção ou sentimento num tubo de ensaio e analisar
o seu conteúdo… de olhar a raiva e a tristeza através de um microscópio, e
transformar essas emoções negativas em alegria e bem-estar como se de reagentes
químicos se tratassem. Mas apesar das limitações que o nosso alvo de estudo nos
impõe, isso não constitui impedimento ao Psicólogo comum.
O conteúdo
da Mente Humana é inacessível por meios directos, mas o seu fruto... os comportamentos,
estes são observáveis, e isso sim dá para “medir”! Houve quem se apercebeu disso, permitindo
instituir a Psicologia enquanto a ciência que estuda o funcionamento mental,
através do comportamento Humano.
OK, mas
chega de teoria e passemos então à prática! Então afinal o que é, e o que faz
um Psicólogo?
Todos nós
possuímos uma ideia acerca do que é um psicólogo. No entanto, e devido
principalmente à imagem passada pelos meios de comunicação social, é normal que
não exista um consenso global sobre a função que ele desempenha. Isso, aliado à
multidiversidade de contextos, especialidades, e funções que podem ser
desempenhadas por psicólogos não ajuda certamente à árdua tarefa de perceber
afinal qual é a sua função… Mas não se preocupe, até eu fico confuso às vezes!
Vamos lá tentar então.
A Psicologia
insere-se em muitos contextos: comunitária, trabalho e organizações, clínica,
neuropsicologia, educacional, gerontopsicologia… enfim! E devido a isso, faz
todo o sentido que as pessoas muitas vezes não tenham uma noção muito certa
sobre qual é o trabalho do Psicólogo (ora pois, nós somos tantos e fazemos de
tudo!).
Na minha
opinião, o objectivo do Psicólogo (independentemente da sua especialidade) é permitir
ao cliente desenvolver as suas capacidades e aptidões, superar as suas
dificuldades, e acima de tudo adaptar-se à adversidade, adquirindo assim um
maior nível de bem-estar. De certa forma, é fornecer as “ferramentas”
necessárias para ser melhor pessoa… É um amigo, um professor, treinador, mas acima de tudo um agente de mudança, quando ela é necessária e
desejada.
E para
acabar, quero apenas acrescentar uma coisinha muito rapidinha: Não é preciso
estar doente para recorrer ao Psicólogo. Basta apenas pensar que todos nós
temos problemas, e de vez em quando é preciso uma mãozinha para ajudar… É uma
parte inevitável das nossas vidas, quer queiramos quer não.
E lembre-se,
para um Psicólogo não existe um problema sem solução ou caminho sem saída. Apenas é preciso procurar melhor às vezes. Seja
feliz!
Abreijos!
Tiago
Medeiros

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